Ontem foi assistir o filme “A Vida Invisível De Eurídice Gusmão”.
O filme de Karim Aïnouz (do livro de Martha Batalha) vencedor do Certain Regarde no Festival de Cannes.
Por ter ganho em Cannes, ao assistir o filme ambientado em uma Rio de Janeiro dos anos 50, imaginei como os gringos franceses ou do mundo afora que assistiram o filme, podiam vislumbrar Rio e o Brasil.
Consegui muito bem já que eu sou meio gringa também, e fiquei apaixonada pela natureza luxuriante e Rio, casas, ruas, ambientes, objetos, palavras, letras… como abrir um baús de tesouros.
Em “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão” cada detalhe abrange e reflete a triste e bela história das duas irmãs, divididas pela escolha de uma delas em sair de casa numa noite de verão, em 1950, e unidas pelo resto de suas vidas por um amor intenso e infinito.
Aïnouz conta maravilhosamente a história com detalhes.
Entrei em empatia com todas as personagens e senti profundos sentimentos e emoções: a culpa do pai, o amor e a violência obtusa do marido de Eurídice, a falta de confiança e admiração no pai por Guida, a submissão da mãe, a dor, o desespero, a desilusão… obrigada Karim, Carol Duarte, Julia Stockler Fernanda Montenegro, Gregorio Duvivier, Antonio Fonseca e todo o elenco parabéns!
Vocês me fizeram viver uma vida cheia de sentimentos em poucas horas . Impagável!
Um beijo queridos
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