Preview da entrevista exclusiva com Michelangelo Pistoletto
Encontrei Michelangelo Pistoletto no seu atelier di Biella na Italia.
Em Cittadellarte o artista instalou sua Galeria onde estão expostas suas obras preferidas.
Pouco distante dali o galpão de uma de suas obras mais famosas, o “Terceiro Paraiso”.

Foi emocionante atravessar o “ Terceiro Paraiso “ de Pistoletto que ocupa um andar inteiro do magnífico atelier de Biella.
Foi uma entrevista interessante, um encontro marcante conhecer pessoalmente um dos maiores expoentes da Arte Povera.
Pobre certamente não de conteúdo, mas assim chamado porque geralmente feito com material usado, orgânico ou resíduos de desmanches.
Pistoletto vai em busca de uma tridimensionalidade que, como Fontana, Bonalumi, Castellani e todos os membros do Movimento “Espacialismo”, não pode ser encontrada na tela.

Michelangelo se refugia no engano do espelho para resolver o problema, mas abre a porta para uma série de questões que caracterizarão toda a sua produção.

Foi Germano Celant que perdemos em Abril 2020 vítima do Coronavírus, que criou o termo “Arte Povera” Germano era um visionário, curador de arte, critico e historiador, a “Arte Povera” foi um dos mais importantes movimentos italianos.
Em 1967, o manifesto de Arte Povera, “Notes for a Guerrilla”, foi publicado no Flash Art.
O conceito de Arte Povera parecia ser que, na Itália, a arte era bem diferente do que na América devido às diferentes circunstâncias da época.
A Itália estava passando por um período industrial, mas não estava realmente produzindo a arte pop que coincidia com a economia estabelecida, em oposição a artistas americanos como Warhol, Robert Rauschenberg e outros artistas pop.
Os artistas italianos buscavam um humanismo em sua arte e não pelo frescor e pelas imagens feitas pelos artistas pop.
Michelangelo Pistoletto rapidamente se tornou reconhecível como um artista da “Arte Conceitual” e um dos principais expoentes do que foi chamado de “Arte Povera”, talvez o último movimento artístico italiano global.
O movimento artístico desenvolveu-se ao longo da década de 1970, período em que os artistas voltaram a sua atenção para as temáticas da natureza e seus derivados, rompendo com os processos industriais e revelando a sua crítica ao empobrecimento de uma sociedade guiada pelo acúmulo de riquezas materiais.
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